terça-feira, 21 de abril de 2009

O resto é silêncio

(foto retirada da internet)

Não há como esquecer de Hamlet. Construí na minha mente toda a Dinamarca, cada pedaço daquele príncipe fora dos padrões "reais" da palavra. Já havia visto algumas encenações desta bela tragédia, mas Hamlet renasceu com Wagner Moura.

Hamlet estava ali o tempo todo. Em cada respiração, em cada frase que saía era nítido o comando. Às vezes era difícil se desligar do Hamlet e perceber que o Wagner estava ali: Tão mergulhado, tão perfeito, tão Hamlet!!! Quem lê Shakespeare e vai ao teatro com toda aquela sede, sabe da importância do bom ator em cena, mas com uma coisa eu não contava: já não consigo imaginar Hamlet sem Wagner. Essa sintonia, sem esforço, que naturalmente vai conquistando a platéia e faz você dizer em silêncio: - Quero que o tempo pare. É um momento único. A peça termina e você quer mais....mais Hamlet e mais Wagner!

Mas como o tempo não para na verdade dos (meus) dias, deixo ele parado aqui nessas palavras silenciosas e recomendo: Hamlet!

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