segunda-feira, 16 de março de 2009

Do mundo


Domingo.
Penso nas coisas que quero escrever.

Começo a me lembrar do álbum Maré da Calcanhotto e do livro "Minúsculos Assassinatos e alguns copos de leite". Penso em escrever algo sobre eles, mas logo desisto. Prefiro deixá-los guardados ainda.

Lembro de alguns detalhes do dia, mas não consigo botar nenhum no papel. Tento lembrar das frases que o vento levou pela falta do papel na hora.

Mas alguns não escaparam..

Entro no ônibus quente. Olhares frios e perdidos. No jornal do passageiro está estampada a crise mundial, a violência, a desordem, mas quando sento atrás dele vejo que os quadrinhos o interessam mais. Não é para menos não? Na frase de todos os dias só mudam os sujeitos, o verbo é o mesmo, e não está no infinitivo, está finito mesmo.

Vejo as pessoas caminhando em direção aos seus objetivos e me pergunto: Para onde estão indo?

Subo o elevador procurando detalhes abstratos, e me afasto daquele cubículo de gente obstinada a ser egocêntrica. Ufa!

Enfim chego.

Hoje é segunda, e agora o que não sai da minha cabeça é Hamlet. Hamlet. Hamlet!!!

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